sábado, 27 de outubro de 2012

Pixlr-o-Matic


O Pixlr-o-matic é um aplicativo feito na medida para quem quer colocar efeitos de fotografias antigas em suas imagens, sem complicações e com ótimos resultados. O aplicativo exige poucos passos até que a imagem esteja pronta e você pode combinar diversos efeitos, da forma que desejar.

Basta abrir o Pixlr-o-matic e selecionar uma imagem que já esteja salva em seu gadget ou, se preferir, pode fazer uma nova captura. Em seguida, o app abre uma nova tela, com menus na parte inferior. Ali você pode escolher o filtro, iluminação e molduras. São dezenas de alternativas e você pode combinar estas três variáveis da forma que preferir

Clique na imagem para ir ao Pixlr-o-Matic.
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Mep Spy

Mep Spy é um software "espião" para monitorar o uso do computador. Ele tira fotos de tela num intervalo predeterminado e salva tudo numa pasta, que você pode acessar mais tarde. A segurança ainda é redobrada: Além de você ter uma combinação para que o programa abra, há ainda a aplicação de uma senha que será digitada duas vezes, para a segurança de quem usa o programa. Quem errar a segunda senha, perde a chance de abrir o programa novamente. Atenção!

Mep Spy

Atenção também para a frequência de vezes em que você irá supervisionar a pasta destino. Há a possibilidade de acumular-se gigas e mais gigas de arquivos, já que cada um leva cerca de 1~2MB.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O que é a vida?

A Biologia é a ciência que estuda a vida em seus mais diversos aspectos. Nota-se cada vez mais o desenvolvimento sem precedentes da tecnologia biológica, aderindo ainda mais a Biologia ao nosso cotidiano.
O termo Biologia passou a ser usado pelos cientistas no início do século XIX, quando alguns estudiosos, entre eles Jean-Baptiste Lamark, chegaram a conclusão de que os animais e plantas eram diferentes dos serem inanimados por apresentarem propriedades características da vida. Eles, então, propuseram a criação de uma disciplina para o estudo da vida: a Biologia (do grego bios, vida, e logos, estudo).
Acreditava-se, no princípio, na geração espontânea. Isto é, que animais e vegetais poderiam surgir a partir dos materiais inanimados como rochas e lodo. Sapos, por exemplo, poderiam surgir pela transformação de lama nos brejos.

A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim como a matéria não-viva. Na matéria viva, porém, certos tipos de elementos químicos sempre estão presentes em proporções diferentes que na matéria não viva. Esses elementos são o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N) e, em menor proporção, o fósforo (P) e o enxofre (S).
Milhões desses átomos se unem e formam as moléculas constituintes dos seres vivos, chamadas de substâncias orgânicas. Entre elas estão as proteínas, os glicídios, os lipídios e os ácidos nucléicos.


Todo ser vivo apresenta alto grau de organização, não encontrada nos seres não-vivos. Em todos os seres, as moléculas se agrupam em estruturas complexas, as células, consideradas a unidade da vida.
Há dois tipos básicos de célula: as procarióticas e as eucarióticas. A célula procariótica é relativamente mais simples; no seu interior não há compartimentos e nem estruturas membranosas. Já a célula eucariótica, possui em seu interior inúmeros desses tais compartimentos e estruturas membranosas, que desempenham funções como digestão, transporte e armazenamento de substâncias. Além disso, a célula eucariótica possui núcleo, que é onde se localiza o material genético celular. As células procarióticas ocorrem apenas em bactérias e arqueas, enquanto todos os demais seres vivos - protozoários, algas, fungos, plantas e animais - têm células eucarióticas.
Existem, ainda, seres que são constituídos por apenas uma célula; são unicelulares. Fazem parte desses grupos as bactérias, protozoários, algumas algas e uns poucos fungos. Os que são constituídos por mais de uma célula (desde poucas dezenas até bilhões ou trilhões) são os multicelulares, ou pluricelulares.

Muitos biólogos não incluem os vírus entre os seres vivos pelo fato de eles não apresentarem organização celular, e serem, portanto, destituídos de metabolismo próprio; são acelulares. Os vírus são sempre parasitas intracelulares, pois somente conseguem se reproduzir no interior das células de outros seres vivos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Viagem inaugural

Saída do Titanic do cais de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912,

O plural das cores

Todo adjetivo que designa COR é invariável. Alguns apresentam flexão de gênero e de número (vermelho/vermelha/vermelhos, amarelo/amarela/amarelos, branco/branca/brancos), outro se flexionam apenas quanto ao número (azul/azuis, verde/verdes).
Os substantivos usados para designar COR tornam-se invariáveis: camisas vinho, sapatos gelo, bolsas areia, camisetas laranja, blusas rosa, tons pastel.
No caso dos adjetivos compostos, somente o segundo elemento deve flexionar-se: camisas rubro-negras, camisetas verde-amarelas, cabelos castanho-escuros.
Caso o segundo elemento do composto seja um substantivo, a cor fica totalmente invariável: calças verde-garrafa, camisetas vermelho-sangue, uniformes verde-oliva, blusinhas rosa-choque, gravatas amarelo-ouro.
Podemos assim reduzir o problema a quatro regras:


1) Cor = adjetivo.
Variável: amarelos, azuis, brancos, pretos, vermelhos.
2) Cor = substantivo.
Invariável: abóbora, abacate, areia, cinza, gelo, laranja, limão, rosa, vinho, violeta...
3) Compostos = adjetivo + adjetivo
Varia somente o segundo elemento: rubro-negros, verde-amarelos, vermelho-escuros, amarelo-claros...
4) Compostos = adjetivo + substantivo.
Totalmente invariável: amarelo-ouro, azul-mar, preto-petróleo, verde-musgo, vermelho-sangue...


Agora, responda rápido: qual é a diferença na composição das palavras "infravermelho" e "infravioleta"?
Quanto ao hífen, "infravermelho" e "infravioleta" são iguais, devem ser escritos sem hífen. Com o prefixo INFRA só usamos hífen quando a palavra seguinte começa por "H", "R", "S" ou vogais: infra-estrutura, infra-hepático, infra-renal, infra-som...
A diferença está no plural. Vermelho é adjetivo e violeta é substantivo (nome da flor). Em razão disso, o plural de "infravermelho" é infravermelhos: raios infravermelhos; e "infravioleta" é a palavra invariável (sem masculino nem plural): raios infravioleta.

Fonte: Soltando a Língua, professor Sérgio Nogueira.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Qual é o plural de João?

Antes de responder, devemos fazer duas observações.
A primeira diz respeito ao plural dos antropônimos (= nomes próprios de pessoas). Embora alguns afirmem que sejam palavras invariáveis, a maioria defende a formação do plural. Há exemplos históricos como os Andradas e os Gusmões, e literários como Os Maias, célebre romance do realismo português do respeitadíssimo escritor Eça de Queiroz.
É inegável, portanto, o plural de Josés, Marias, Antônios, Carlas, Joanas, Césares... Assim sendo, João tem plural.
A segunda observação refere-se ao plural de palavras terminadas em -ÃO: Mão/mãos; pão/pães; balão/balões. Como você pôde observar, existem três terminações para palavras terminadas em -ãos, -ães e ões.
A explicação se deve, em geral, à origem da palavra. Mão vem do latim "manus" - daí o manual e o manuscrito. As palavras que, em latim, terminavam em "anus" fazem normalmente plural em -ÃOS: mãos, cristãos, cidadãos, órfãos... Para as palavras latinas terminadas em "anis", o plural deve ser ÃES: "panis" (daí o panifício e a panificadora) -> pães; "canis" (daí o canil e o canino) -> cães.
Apesar da curiosidade da explicação, na prática o que funciona mesmo é o uso. Há exemplos de palavras que não seguiram a "regra" e algumas que apresentam duas ou até três formas de plural (anciãos/anciães/anciões, verãos/verões, sultãos/sultões/sultães).
O plural de corrimão, por ser derivado de "mão", deveria ser apenas corrimãos, mas, hoje, também é perfeitamente aceitável a forma corrimões. É interessante observar que atualmente a terminação ÕES é a preferência nacional, mesmo quando há mais de um plural: aldeões, castelões, ermitões, faisões, vilões... As formas aldeãos/aldeães, castelãos, ermitãos/ermitães, faisães e vilãos/vilães também são corretas.
E o João?
Acredite se quiser, o plural é Joões.E não se esqueça de usar esse plural também nas palavras compostas.
Você saberia me dizer qual é o plural de joão-ninguém e de joão-de-barro?
Acertou quem disse joões-ninguém e joões-de-barro.

Fonte: Soltando a Língua, professor Sérgio Nogueira.

O poema

O poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimentos, mas também com o emprego do verso e de seus recursos musicais. O verso é uma sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica que corresponde a uma linha do poema. Estrofe, ou estância, é um agrupamento de versos. Dependendo do seu número de versos, um poema pode ser categorizado em:
  • Dístico: Dois versos.
  • Terceto: Três versos.
  • Quadra ou quarteto: Quatro versos.
  • Quintilha: Cinco versos.
  • Sexteto ou sextilha: Seis versos.
  • Sétima ou septilha: Sete versos.
  • Oitava: Oito versos.
  • Nona: Nove versos.
  • Décima: Dez versos.
  • Soneto: Duas quadras e dois tercetos.
  • Balada: Três oitavas e um quarteto.
  • Vilancete: Um terceto e outros tipos de estrofe.
  • Rondó, Apenas quadras, ou quadras combinadas em oitavas.
Métrica: É a medida de versos, ou seja, o número de sílabas poéticas apresentadas pelos versos. Pata determinar a medida de um verso, nós o dividimos em sílabas poéticas.
  1. Sempre que há o encontro de duas vogais átonas no final de uma palavra e no início de outra, elas são contadas como apenas uma sílaba.
  2. Além disso, a contagem silábica encerra-se na sílaba tônica da última palavra do verso.
Ritmo: É dado pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas, ou seja, que apresentam maior e menor intensidade quando pronunciadas.

Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;


Rima: É um recurso musical que se baseia na semelhança sonora na palavra do final dos versos (rima externa) e às vezes no interior dos versos (rima interna).

Distante o meu amor, se me afigura (A)
O amor como um patético tormento (B)
Pensar nele é morrer de desventura (A)
Não pensar é matar meu pensamento.(B)

As rimas podem ser classificadas, ainda, em intercaladas (ABBA), alternadas (ABAB) ou emparelhadas (AABB).

Recursos sonoros:

  • Aliteração: Repetição constante de um mesmo fonema consonantal. Nos versos abaixo, alitera-se o fonema  /b/.
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança.

  • Assonância: Repetição constante de um mesmo fonema vocálico. Abaixo, a assonância do foneema vocálico /a/.
Ó Formas alvas, brancas, formas claras...

  • Paranomásia: É o emprego de palavras semelhantes na forma ou no som, mas com sentidos diferentes.
As sobras de tudo que chamamos de lar
As sombras de tudo que fomos nós.

  • Paralelismo: É a repetição de palavras ou sintáticas maiores que correspondem-se quanto ao sentido.
Vem que eu te quero fraco,
Vem que eu te quero tolo,
Vem que eu te quero todo meu.